
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Sonhando com o cotovelo do universo!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Lembranças de sonhos MEUS
Vou atrás do céu
para onde ele for
Azul, cinza ou vermelho
Poente, nascente ou ausente
so sol serei cúmplice
do seu calor guardião
afagarei as manchas de luz
que teimem em se apagar
Vou atrás da onda
para onde ela for,
para o coral, para o recife
Azul, verde ou sem cor
maré alta, baixa ou media
da brisa serei amante
na tempestade de mar, de amor.
Vou atrás da duna,
não importa onde ela for parar.
Parar? O vento me transporta,
Amarela, invisível ou andante.
Da areia farei meu leito
E, leve então, poderei voar.
Vou atrás da lua,
Cheia, crescente ou minguante,
da nova vida que quero,
Pirata é que serei.
Dos mares secos desertos,
Prateado banho de luz.
Ao dragão não temerei.
para onde ele for
Azul, cinza ou vermelho
Poente, nascente ou ausente
so sol serei cúmplice
do seu calor guardião
afagarei as manchas de luz
que teimem em se apagar
Vou atrás da onda
para onde ela for,
para o coral, para o recife
Azul, verde ou sem cor
maré alta, baixa ou media
da brisa serei amante
na tempestade de mar, de amor.
Vou atrás da duna,
não importa onde ela for parar.
Parar? O vento me transporta,
Amarela, invisível ou andante.
Da areia farei meu leito
E, leve então, poderei voar.
Vou atrás da lua,
Cheia, crescente ou minguante,
da nova vida que quero,
Pirata é que serei.
Dos mares secos desertos,
Prateado banho de luz.
Ao dragão não temerei.
Quase acerto - mas foi so o cotovelo - Parte 08 (teorizando o infinito)

terça-feira, 7 de julho de 2009
O Irônico Apagar das Luzes (momento Forest Gump)

(Por Cid Biavatti)
Na hora em que fiquei sabendo de sua morte, nem percebi direito o que estava acontecendo. A Dalva me ligou logo após falar com o José Roberto Romeira Abrahão (amigo e parceiro do Raul). Fiquei uns quinze minutos tentando acalmá-la. Na verdade estava tentando ganhar tempo. Procurava digerir melhor essa, não inesperada, mas surpreendente notícia. Nós, os amigos, há algum tempo sabíamos que o Raul estava chegando a um ponto de difícil retorno. Sua saúde estava muito debilitada e ele bebia muito. O diabetes estava piorando ainda mais sua aparência física. O inchaço de seu corpo era cada vez mais visível.
Como sua vida, também sua morte esteve às voltas com a ironia. Parece ter escrito algumas letras e fez questão de seguir a risca. Dizia que não esperaria a morte com a boca escancarada cheia de dentes. Algumas semanas antes de morrer arrancou todos os dentes. Em outra, alertava que só se iria entender o que falou no dia do eclipse. Dias antes, aconteceu o maior eclipse lunar do século. A Dalva o encontrou morto às 7 horas, provavelmente pouco depois da partida do trem, que segundo ele, era o último do sertão.
Raul se foi. Mas jamais deixará de existir sua imagem questionadora e irreverente. Na música “Canto Para Minha Morte”, ele pergunta: Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Creio que para alguém que diz ter nascido há 10 mil anos atrás, tempo para viver não faltou.
Como sua vida, também sua morte esteve às voltas com a ironia. Parece ter escrito algumas letras e fez questão de seguir a risca. Dizia que não esperaria a morte com a boca escancarada cheia de dentes. Algumas semanas antes de morrer arrancou todos os dentes. Em outra, alertava que só se iria entender o que falou no dia do eclipse. Dias antes, aconteceu o maior eclipse lunar do século. A Dalva o encontrou morto às 7 horas, provavelmente pouco depois da partida do trem, que segundo ele, era o último do sertão.
Raul se foi. Mas jamais deixará de existir sua imagem questionadora e irreverente. Na música “Canto Para Minha Morte”, ele pergunta: Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Creio que para alguém que diz ter nascido há 10 mil anos atrás, tempo para viver não faltou.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Situações

sábado, 4 de julho de 2009
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