quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tente fazer o que quer...

A democracia no Brasil é coisa do demo mesmo. Que piada de mau gosto!!! Não a frase, a democracia mesmo. Ora senão, vivemos em um estado democrático, onde todos somos iguais perante a lei (outra piada) e livres pra ir e vir (se tiver o dinheiro da condução, senão é no pezão mesmo). Pensa bem. É muita liberadade pra um povo só. Então, somos obrigados a votar (brasileiros e brasileiras) e cumprir serviço militar obrigatório. Este último acredito que está com os dias contados. Está tão difícil arranjar emprego que grande parte da molecada quer ir para as forças armadas mesmo. Agora, votar como obrigação? Votar é um direito ou um dever? Aqui é as duas coisas. É como assistir o Bial na televisão pedindo pra eliminar alguém. Com a diferença que na outra votação, nós é que somos eliminados. Caramba, quanto candidato ruim. E você tem que escolher um deles pra votar. Aí, dizem os criadores de leis que existe a possibilidade de votar em branco ou anular. Mas peraí. Se for pra isso por que preciso sair de casa num domingo, enfrentar fila, trânsito, sujeira na rua, gente pedindo voto apenas pra anular meu direito constitucional e meu dever como cidadão? Seria melhor ficar em casa, sossegado, tomando minha cervejinha (aliás o que também é proibido nesse dia), curtindo uma boa música que não fosse aqueles jingles irritantes e pegajosos que somos obrigados à ouvir durante toda a campanha.
Tantos questionamentos e opiniões formadas me fizeram topar, acidentalmente, com um velho amigo (na idade mesmo), o professor de filosofia, fotógrafo e arquiteto Péricles Democrates Quadrante. Alguns chopinhos e perguntas depois, me explicou que entender a democracia é complicado. É como dizer para alguém ir, sendo gentil, querendo que não vá. Um vai ficar chateado. São as entrelinhas e os ângulos de onde se observa os acontecimentos. E por falar em ângulo, me mostrou as 123 fotos que fez da mesma borboleta. Antes de descobrir que a coitada estava morta. E por fim, tentou me convencer a executar o projeto de um puxadinho no meu terreno. Que sumiria com minha casa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Uma lua me completa!

Eu sou Plutão! Já fui planeta, asteróide, pedaço de pedra e gelo....Agora sou eu...simplesmente. Agora sim vou conseguir viver como sempre fui. Sem pressões. Apesar de viver lá no cantinho...Eu circulo. Imagine, que para ser chamado planeta, tudo tenha que acontecer dentro das possibilidades, das varíaveis e da lógica natural das coisas. Então, cresci (digamos, envelheci) vendo os meus colegas de sistema solar evoluirem. Uns trocam de cor, outros se enfeitam com anéis, outros curtem Led Zeppelin.
Eu resolvi seguir o improvável. Aquele ponto intermediário. Meio pequeno, meio ousado. Terra. Deus me ajude (força de expressão). Tentei visualizar Deus. O cara me colocou a margem. Mas tudo bem. Tentei trazer para cá um tal de Platão. Merda de amor platônico!!! Não havia pedra que aceitasse tal papel. Foi-se a filosofia com Halley (o cometa). Um tal de Arquimedes chamou minha atenção. Só entendia de matemática e física(bem rudimentar). Turismo que é bom nada. Nada de sondas, senhas ou outras modernidades. É. hoje acredito em mim (mais ou menos), desconfio dos cientistas que tiraram meu estatus. E sinto falta de uma lua que aqui orbitava, Su01Anyway.