tag:blogger.com,1999:blog-43176809498475744922024-02-07T17:10:07.791-08:00AbaquarAbaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-74680508662300927032011-07-22T17:48:00.000-07:002011-07-22T17:58:22.586-07:00Minúsculo relato da cômica estória humana...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCwCXPKFTKWhQWeKormRodpI846HlgL6qCBgAxQb9QVhSff3UWszRnX7bAGrBiSCQfHS37k4ndyEeCjMJOkfvjI2eYKYo3uh1DIoSQK6dmPmQhuHam4UlQn3zXfxkxI-hqejIebvBu4g/s1600/HOMEMPOR.GIF"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 174px; height: 228px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFCwCXPKFTKWhQWeKormRodpI846HlgL6qCBgAxQb9QVhSff3UWszRnX7bAGrBiSCQfHS37k4ndyEeCjMJOkfvjI2eYKYo3uh1DIoSQK6dmPmQhuHam4UlQn3zXfxkxI-hqejIebvBu4g/s400/HOMEMPOR.GIF" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632345299571391394" border="0" /></a>Há alguns milhares de anos atrás (de tão imprecisas, as datas causam discussões frequentes entre os estudiosos), esse pequeno monstrengo bípede depois batizado de homem iniciava sua árdua, porém animada caminhada em busca do desconhecido. Sim, porque mesmo hoje, tecnologicamente bem servidos, embora insatisfeitos, não sabemos ao certo para onde vamos. Nem de onde viemos. Bem, mas de qualquer forma, aqui estamos. Uns (muitos), dizem por obra divina. Outros, que somos produto da seleção e evolução natural. E há quem acredite que este serviço não terminou ainda. <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Segundo as escrituras, e olha que não são poucas, no inicio tudo era o breu completo. Uma escuridão de botar medo em saci (não que o pobre ser perneta tivesse com medo do escuro, na verdade era pela dificuldade de andar, ops, pular sem ver nada). Mas aí, está escrito que chegou alguém que teve pena desse pequeno mundo escuro e deu um jeito nisso (não, não foi o pessoal da Celtins, se bem que parece que nunca vamos acabar de pagar essa conta). Dizem os escribas antigos que Deus vendo a penúria dos que aqui viviam fez tudo ficar claro. Uma maravilha. Luz pra todo lado, luz o tempo todo. Todos podiam se ver, e se enxergar. Mas para dormir era uma bosta. O próprio Onipotente começou a ficar incomodado. Como sempre estava Onipresente, não conseguia descansar nunca. Estava pior que casa de prefeito do interior. Sempre tinha alguém perturbando. Então, depois de muito refletir, resolveu dividir o mundo em regiões claras e escuras, para que todo mundo pudesse aproveitar o dia e descansar a noite. Logo percebeu que tinha muito mais gente aproveitando a noite do que o dia. Que remédio. O que está feito está feito. Nesse meio tempo, o homem aproveitando o dia, se organizou. E aproveitando a noite tratou de proliferar a espécie.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">É certo que em algum momento resolvemos ir a luta com mais classe (muito antes das lutas de classe), e então inventamos armas rudimentares para caçar alimentos e inimigos (que muitas vezes se transformaram em alimento). Sem saber, estávamos nos lançando na maior aventura da vida, que é tentar manter-se vivo a qualquer custo. Vivíamos uma época sem maiores ambições. Jogando pedra nos vizinhos e em quem mais cortasse nosso caminho. Nossa vocação bélica, como se percebe foi descoberta desde cedo. E olha que nessa época ainda éramos nômades, nem tínhamos uma propriedade para defender. Nesse cenário de constantes atribulações, contrariando todas as expectativas, teorias e possibilidades, eis que surge algo impressionante. Alguns homens começam a pintar as paredes das cavernas. Penso eu que esses caras eram tão ruins de pontaria que foram então designados para fazer a cobertura do dia a dia da tribo. Eles retrataram cenas do cotidiano, desde caçadas até o acasalamento. Foram de uma maneira meio involuntária, os primeiros jornalistas, cineastas e cartunistas da história da humanidade. Seu trabalho, presumivelmente mostrou como se comportava o homem primitivo, sem, no entanto elucidar a dúvida sobre nossa origem. E isso é divertido. Senão, continuaríamos jogando pedras em nossos vizinhos. Não teríamos evoluído ao ponto de descobrir os metais, a pólvora, o papel e fabricar armas mais eficientes e possíveis de serem usadas sem causar tendinite em nossos braços. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Mas, antes disso, alguém cansado de tanto andar, resolveu pegar aquele queijo curado de leite de mastodonte, que ninguém conseguiu ralar para a macarronada e, num esforço sobre humano arrastou até o exterior da caverna-casa e ao joga-lo fora, percebeu um movimento estranho. O queijo se movia sozinho, em uma velocidade incrível morro abaixo. Imagine a cena: na primeira tentativa de montar o queijo, o curioso engenheiro pré-histórico quase morreu esmagado. Foram mais algumas luas até o estalo. Fazer um furo no meio do queijo e encaixar um eixo. De uma vez só surgiu a roda, o eixo, a furadeira e o queijo ralado. E chega de ralar a sola dos pés atrás de áreas melhores. Mas como toda ação criativa implica em uma consequência destrutiva, a roda, em um primeiro momento acabou com os limites do homem. E o homem começou a ir mais longe. Primeiro empurrando a roda, e depois usando alguém para puxá-la. Servia quem quer que fosse. Inimigo capturado, escravo e posteriormente outros animais. A roda, cuja paternidade pode ser atribuída à curiosidade, à preguiça e à ambição humanas, revolucionou o ritmo com que movíamos nossa evolução. </p> <p class="MsoNormal"> <!--[if gte mso 9]><xml> <o:officedocumentsettings> <o:relyonvml/> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> 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É fato...Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-7776086315582880492010-08-30T16:38:00.001-07:002010-08-30T17:36:57.121-07:00ATENÇÃO SENHORES PAIS...<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5RpKaam6EWxH1pAaVgMh-Oo0VsWBt_OIAA14YxSyBH_dSpkNPyFvqnUbY1xMkQB4M0UCVjAI-RB5pxVaIPBVvVjKtTVJlvXtgImTdU0QgE7LZY02Q-nQLgf8S0VqwhdJZ5wWa_udu1uQ/s1600/TV.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 265px; height: 190px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5RpKaam6EWxH1pAaVgMh-Oo0VsWBt_OIAA14YxSyBH_dSpkNPyFvqnUbY1xMkQB4M0UCVjAI-RB5pxVaIPBVvVjKtTVJlvXtgImTdU0QgE7LZY02Q-nQLgf8S0VqwhdJZ5wWa_udu1uQ/s400/TV.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5511365144689014290" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">Ligou a televisão e lembrou do tempo em que trabalhava na censura. Quanto trabalho ele tinha para defender a moral e os bons costumes (e podando a indecente criatividade comunista). Aliás, até hoje imagina como os comunistas podiam ser tão inteligentes e astutos. E como se reproduziam rápido. E como escreviam rápido. Que saudades daqueles tempos. As vezes trabalhava até mais tarde, mas valia a pena. Podia mudar o final da novela, matar o bandido do livro na hora que quisesse e até mesmo manter ou revelar mais cedo o autor dos crimes em romances policiais. Teve até o caso do escritor, como era mesmo o nome... <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic; font-weight: bold;">Jacinto Barroso</span>. Um escritor de novela policial que de tanto ter a estória de seu livro censurada nem se deu conta que a censura terminou (oficialmente) e até hoje não conseguiu finalizar sua obra. Dizem que morreu tentando lembrar o final que imaginara originalmente. </span></div><div> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Hoje, que os comunistas foram praticamente erradicados, sente uma ponta de nostalgia. Os jornais impressos estão muito previsíveis. Rádio quase ninguém ouve e as novelas seguem um modelo antigo de roteiro, em que se sabe o final antes do começo.</span><span style="font-weight: normal;font-size:100%;" > Mulher pelada aparece em toda parte. De revistas masculinas a fascículos de culinária. Sente falta dos comunistas. Até imagina como seria se recebesse a ração mensal, como em Cuba (que pra ele foi batizada por comunistas, apenas para chocar o resto do mundo. Um país que começa com uma sílaba dessas só pode ser provocação). </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:100%;" >Na televisão, normalmente agora nada choca mais ninguém. Só de dois em dois anos as coisas ficam mais animadas. E por pouco tempo. Cerca de dois meses apenas. É quando começa o horário político obrigatório. É muito material para a censura. Infelizmente material que se perde na intolerância, na conveniência e na conivência dos Tribunais. Uma censura mal feita, com uma imparcialidade descabida, que não deixa outra opção ao público senão assistir estas barbaridades e filmecos de roteiro sem inspiração. Cadê o dedo do censor? Quantas cenas absurdas e imorais são permitidas. Quantas traições e relações ruidas são mostradas hoje para no próximo capítulo aparecerem momentos de bajulação explícita entre estes amantes reconciliados. Ah, a censura! Depois de refletir tem certeza de que está faltando uma frase muito importante antes de se iniciar estes programas: <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">ATENÇÃO SENHORES PAIS! TERMINOU O HORÁRIO LIVRE!</span></span></p>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-12375650869245450912010-04-08T16:47:00.000-07:002010-04-08T17:46:34.318-07:00Tente fazer o que quer...<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDim3_5fNbHmSk9bFEs76tlW-tF-Vg2rRiMVIDm5n9QXQBRwR7EQJ00Q63ZbMKEdYhaZ3ndRZhQC-oTzIQYDlBe9C1VJcgX6mjDGA4yDAtO4vrCyF9DaWncsPUo5ljJwxox4cVcKTw2Y8/s1600/Calvin_Hobbes_democracia.JPG"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 222px; height: 278px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDim3_5fNbHmSk9bFEs76tlW-tF-Vg2rRiMVIDm5n9QXQBRwR7EQJ00Q63ZbMKEdYhaZ3ndRZhQC-oTzIQYDlBe9C1VJcgX6mjDGA4yDAtO4vrCyF9DaWncsPUo5ljJwxox4cVcKTw2Y8/s400/Calvin_Hobbes_democracia.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457931798234564722" border="0" /></a>A democracia no Brasil é coisa do <span style="font-style: italic;">demo</span> mesmo. Que piada de mau gosto!!! Não a frase, a democracia mesmo. Ora senão, vivemos em um estado democrático, onde todos somos iguais perante a lei (outra piada) e livres pra ir e vir (se tiver o dinheiro da condução, senão é no pezão mesmo). Pensa bem. É muita liberadade pra um povo só. Então, somos obrigados a votar (brasileiros e brasileiras) e cumprir serviço militar obrigatório. Este último acredito que está com os dias contados. Está tão difícil arranjar emprego que grande parte da molecada quer ir para as forças armadas mesmo. Agora, votar como obrigação? Votar é um direito ou um dever? Aqui é as duas coisas. É como assistir o Bial na televisão pedindo pra eliminar alguém. Com a diferença que na outra votação, nós é que somos eliminados. Caramba, quanto candidato ruim. E você tem que escolher um deles pra votar. Aí, dizem os criadores de leis que existe a possibilidade de votar em branco ou anular. Mas peraí. Se for pra isso por que preciso sair de casa num domingo, enfrentar fila, trânsito, sujeira na rua, gente pedindo voto apenas pra anular meu direito constitucional e meu dever como cidadão? Seria melhor ficar em casa, sossegado, tomando minha cervejinha (aliás o que também é proibido nesse dia), curtindo uma boa música que não fosse aqueles jingles irritantes e pegajosos que somos obrigados à ouvir durante toda a campanha.<br /></div><div style="text-align: justify;">Tantos questionamentos e opiniões formadas me fizeram topar, acidentalmente, com um velho amigo (na idade mesmo), o professor de filosofia, fotógrafo e arquiteto <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold; font-style: italic;">Péricles Democrates Quadrante</span>. Alguns chopinhos e perguntas depois, me explicou que entender a democracia é complicado. É como dizer para alguém ir, sendo gentil, querendo que não vá. Um vai ficar chateado. São as entrelinhas e os ângulos de onde se observa os acontecimentos. E por falar em ângulo, me mostrou as 123 fotos que fez da mesma borboleta. Antes de descobrir que a coitada estava morta. E por fim, tentou me convencer a executar o projeto de um <span style="font-style: italic;">puxadinho</span> no meu terreno. Que sumiria com minha casa.<br /></div>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-219395527416721512010-04-07T20:22:00.000-07:002010-04-08T05:20:10.620-07:00Uma lua me completa!<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5377O354Egn-FLIJajZbiXhBmMl_SjoIcBA3tWgRoNYOS40jX15dAyDC38au5qyMeJMiGVwDDBNd9Vak48Y3r6XALHTpCzcWG2Ih_jPIGTRy4NLuw2_owvQXCv9VfReO0qXP7hHk0cc/s1600/solar-system-montage-browse.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 500px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5377O354Egn-FLIJajZbiXhBmMl_SjoIcBA3tWgRoNYOS40jX15dAyDC38au5qyMeJMiGVwDDBNd9Vak48Y3r6XALHTpCzcWG2Ih_jPIGTRy4NLuw2_owvQXCv9VfReO0qXP7hHk0cc/s400/solar-system-montage-browse.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457609119291547234" border="0" /></a>Eu sou Plutão! Já fui planeta, asteróide, pedaço de pedra e gelo....Agora sou eu...simplesmente. Agora sim vou conseguir viver como sempre fui. Sem pressões. Apesar de viver lá no cantinho...Eu circulo. Imagine, que para ser chamado planeta, tudo tenha que acontecer dentro das possibilidades, das varíaveis e da lógica natural das coisas. Então, cresci (digamos, envelheci) vendo os meus colegas de sistema solar evoluirem. Uns trocam de cor, outros se enfeitam com anéis, outros curtem Led Zeppelin.<br />Eu resolvi seguir o improvável. Aquele ponto intermediário. Meio pequeno, meio ousado. Terra. Deus me ajude (força de expressão). Tentei visualizar Deus. O cara me colocou a margem. Mas tudo bem. Tentei trazer para cá um tal de Platão. Merda de amor platônico!!! Não havia pedra que aceitasse tal papel. Foi-se a filosofia com Halley (o cometa). Um tal de Arquimedes chamou minha atenção. Só entendia de matemática e física(bem rudimentar). Turismo que é bom nada. Nada de sondas, senhas ou outras modernidades. É. hoje acredito em mim (mais ou menos), desconfio dos cientistas que tiraram meu estatus. E sinto falta de uma lua que aqui orbitava, Su01Anyway.<br /></div>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-86529206882104023542010-03-31T20:56:00.000-07:002010-03-31T21:12:44.514-07:00Sou eu, mais que você...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_cXxxogLFJGh8rCAr67RYGOMf6MG7PCjCZAuquzRbRawHtjLSuAgEDvplxyO4KDaqmW8Ru6Kz-Mg_5nHuCpRVtJg6KbvXlGg2-PV4aYSC7A2WV-7al5f8wO7KIC5M5_fJR3bRn-e6dek/s1600/album_the-beatles-abbey-simpsons-road.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 368px; height: 275px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_cXxxogLFJGh8rCAr67RYGOMf6MG7PCjCZAuquzRbRawHtjLSuAgEDvplxyO4KDaqmW8Ru6Kz-Mg_5nHuCpRVtJg6KbvXlGg2-PV4aYSC7A2WV-7al5f8wO7KIC5M5_fJR3bRn-e6dek/s400/album_the-beatles-abbey-simpsons-road.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5455016966035349810" border="0" /></a><br />Ainda que fosse uma beirada..uma saudade mal vivida<br />...ainda assim seria vida...de posse uma saudade...<br />uma lembrança...posteridade...liberdade...<br />ou então um lamentar...depois<br /><br />mas mesmo assim seria sonhar<br />riria... ao acordar e ponto<br />sou frio, um rio de pura certeza<br />convirjo...conspiro contra tristeza<br /><br />da mata, sou a sombra<br />assombro esse meu pequeno pesar<br />queria ter na noite a certeza<br />mas pena: princesa apenas no contar.<br /><br />uma certa leveza me leva<br />tão longe...ironia<br />de tarde..sozinho me assombro<br />me somas...incerta...assim seremos, e sóAbaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-76712699956988839522010-03-30T21:41:00.000-07:002010-03-30T22:03:42.352-07:00Inevitável tempo... Suportável espaço...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbBIoBX2VjLG8FYjJUgecWPYQeEkNUxAMWeT7LwKXSab9zUm5_3USEI-DRpvy_0a5iOqHQYwprwq1GvVoC7MbYBOEohJxH8EOUNrsd0A5aosZNBpcuWPK8GX4DnXhSCiGRqB0kXc57zts/s1600/20081118105236_paris_little_street.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 194px; height: 261px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbBIoBX2VjLG8FYjJUgecWPYQeEkNUxAMWeT7LwKXSab9zUm5_3USEI-DRpvy_0a5iOqHQYwprwq1GvVoC7MbYBOEohJxH8EOUNrsd0A5aosZNBpcuWPK8GX4DnXhSCiGRqB0kXc57zts/s400/20081118105236_paris_little_street.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454658932592195890" border="0" /></a><br />Meu soluço é minha barba por fazer,<br />como cresce, como fica branca,<br />minha sorte é ver o dia nascer<br />forte, cegante sol.<br /><br />Sou depois, apenas menino<br />subindo a ladeira para o trabalho<br />cascalho, nas horas dificeis<br />areia por horas e horas cobrindo meus pés, relaxo<br /><br />Uma restia de chuva me atinge<br />um pingo da mais bela sorte<br />ah, chuva que lava este limo<br />que deixa mais pura minh'alma<br /><br />Empurra esta lama pra baixo,<br />arranca este barro dos pés,<br />lava esta alva cabeça<br />impõe à esta alma a fé.<br /><br />Sorrindo me lembro da noite,<br />quando isto tudo senti,<br />rima fácil, insônia de amarga saudade.<br />Rascunhos que jamais escrevi.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-70664099857835187282010-03-29T19:33:00.000-07:002013-10-25T17:33:51.404-07:00É um tijolo... É uma parede...<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg018SlnwVGGqlc9mQlze1HHRYoidlTUs2RDeYz5_rU5ZysE9cWV65lWhoaHjFoTCIyGwGbZTLSK2AAXpQeENOLj9gWA5qiZNAcRFsgxANnngZp2MXBXU_JdxKvwqHPmern13A2SIFzEs0/s1600/hermit_buddhist_monk_cartoon_drawing.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5454252302817330578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg018SlnwVGGqlc9mQlze1HHRYoidlTUs2RDeYz5_rU5ZysE9cWV65lWhoaHjFoTCIyGwGbZTLSK2AAXpQeENOLj9gWA5qiZNAcRFsgxANnngZp2MXBXU_JdxKvwqHPmern13A2SIFzEs0/s400/hermit_buddhist_monk_cartoon_drawing.jpg" style="float: left; height: 162px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 233px;" /></a><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 130%;">Cansei de olhar aquelas casas velhas, descascadas pelo tempo. Aquelas construções antigas com cara de mofo. Sentado, sobre velhos muros cobertos de cinza e musgo. Uma tentação à melancolia, um ambiente quase bucólico. São heranças de tempos imemoráveis. Memórias perdidas por entre corredores escuros e becos sombrios. Quantas mágoas guardadas. Angústias escondidas em falsos conformismos. Que tinta tinge essas paredes e completa a textura desta tela mal pintada? As vidas de que se apoderou este lugar, agora são meras caricaturas. Despejos que o tempo se encarregou de arrastar, junto com as águas das inúmeras enchentes que este pequeno riacho suportou. Até ser encurralado e encarcerado em seu leito, onde nem a luz do sol o possa atingir. Este pequeno curso d’água. De água cinza e malcheirosa. Ele que sabia todos os segredos. Que via silencioso todo o desenrolar da vida deste ingrato lugar. Que perfumava suas margens com o aroma da liberdade. É mais um elemento cinza. Como tudo é cinza. Perdeu-se a criatividade, a felicidade ou apenas ficamos presos neste labirinto de cantos escuros. Mecânicos. Somos seres mecânicos. Querendo contar história, sem coragem de fazer.</span><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 130%;"><br />Vejo este desabafo como a fumaça daquelas chaminés lá adiante. Um revolto redemoinho cinza em direção ao céu, que vira névoa, vira nuvem e perde a identidade. Agora, o que se apodera de mim não é revolta. Antes um alento. É preciso mudar as cores, pintar as casas e arrancar o regato de sua reclusão. Encontrar as memórias e mantê-las vivas. E matar apenas o mofo.</span></div>
Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-79744507872244810122010-03-26T16:54:00.000-07:002010-03-26T18:18:02.467-07:00Dizem os antigos...<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Pg-rzEbVUTOaIGQ2HjIIv92Kbc-_YoILfI6KSno8NeRWNln8fX7IFNULVAo4HsNhPXGct-DIsU8ug5W2_mt7zbTTbB_0JsKzwcKADYnEaIsBBuY2agce52rOfEaRS6Su8XzAqO4HwDg/s1600/sardegna-map.png"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 177px; height: 186px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3Pg-rzEbVUTOaIGQ2HjIIv92Kbc-_YoILfI6KSno8NeRWNln8fX7IFNULVAo4HsNhPXGct-DIsU8ug5W2_mt7zbTTbB_0JsKzwcKADYnEaIsBBuY2agce52rOfEaRS6Su8XzAqO4HwDg/s400/sardegna-map.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5453115701321012386" border="0" /></a><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Dizem os antigos (ou terei sonhado), que quando o náufrago quer se afogar, constrói um barco. Verdade pura. Nua e crua como as cheinhas do <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Botero</span></i></b>. Mas, existe sempre um porém nas grandes navegações. Quando Colombo, por pura teimosia (ou por ter informações privilegiadas como alguns membros do governo), resolveu que descobriria o <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Novo Continente</span></i></b>, não sabia o tamanho da encrenca que iria enfrentar. Mas ele veio, assim dizem os livros de história, e apesar do grande feito, viu sua descoberta se chamar América, ou invés de Colômbia. Se bem que ele recebeu essa homenagem depois. Mas, digamos, é como ter sido eleito presidente do país e ter que trabalhar no congresso. Então, um dia desses sem mais nada para fazer, resolvi me aventurar no mundo das descobertas. Meu primeiro impulso foi procurar um antigo professor. Trata-se de nada mais nada menos que <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Timonieri Cosa Fatta</span>, </i></b>professor de história, cantor, poeta e síndico. Diz ele que um de seus maiores feitos foi descobrir uma pequena ilha, que ele batizou de <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Piccola Sardenha</span></i></b>. A ilha é tão pequena e difícil de achar que nunca mais foi encontrada. Dizem até que era cercada de pedras ao invés de água. Bem, que seja. Mas meu interesse em <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Timonieri</span></i></b> não diz respeito ao seu grande conhecimento náutico. É que ele, como cantor e poeta sempre escreveu belíssimas canções românticas (italianas). É dele a famosíssima canção <b style=""><i style=""><span style="color:red;">Senza</span></i></b><span style="color:red;"> <b style=""><i style="">Brache, Senza Donna ma Felice</i></b></span>. Tá. Qual minha dúvida com o professor: Como descobrir o amor de uma mulher. Ele disse que essa informação podia custar caro. Principalmente se eu assimilasse o que ele me ensinaria. Aí ele não poderia fazer mais nada. Mas mesmo assim, depois de me fazer tomar três garrafas de vinho com ele pra relaxar (eu, porque ele ficou completamente bêbado), me disse que "as mulheres são as descobertas mais difíceis. Não agora que andam com poucos trapos sobre o corpo. Mas normalmente são como as pequenas ilhas no oceano, lindas. Mas dá um trabalho tornar habitável". Depois disso, levantou, discutiu com o garçom, com o espelho foi embora e me deixou a conta toda.</span></div>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-42896685567403343142010-03-24T20:55:00.000-07:002010-03-24T21:19:23.332-07:00More, ou mais...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBixBlBSjjoSMNQIoPUm1qUAHxe0289e3NiWUYO_t16NnwnkDouN6iGkCVdLpia-1fKcWDlqsFFC1WYwuaeqYSHcQOLy7Q0nDA4g2BYxfto3tVpPewFj8jzFFjxtaS8Z6BfBH25QjM39c/s1600/andy-irons-pipe-110807.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBixBlBSjjoSMNQIoPUm1qUAHxe0289e3NiWUYO_t16NnwnkDouN6iGkCVdLpia-1fKcWDlqsFFC1WYwuaeqYSHcQOLy7Q0nDA4g2BYxfto3tVpPewFj8jzFFjxtaS8Z6BfBH25QjM39c/s400/andy-irons-pipe-110807.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452420951970961954" border="0" /></a><span style="font-family: verdana;font-size:85%;" >- Horas?<br />- Hein???<br />- Tem horas?<br />- Sim... Agora mesmo vou ao dentista!<br />- Não!!! Tem horas aí???<br />- Tenho sim!!! Amigo, poxa... Acordo às seis, academia...depois deixo as crianças na escola..volto e tomo café...aí vou pro trabalho...uns três quarteirões de casa... mas sabe hora é hora!!!<br />- Amigoooo!!!! Por favor que horas são????<br />- Ah!!! Quer saber as horas!!!<br />- Isso......<br />- Aqui duas e vinte.<br />- Porque aqui???<br />- Do outro lado da linha é mais que onze...<br />- Linha??? Horas??? Onze???<br />- Oras meu amigo...paralela...Oras sem agá mesmo...Não de orar...apenas expressão...<br />- Que expressão??? Tipo amar sem agá e há mar com agá e tudo???<br />- Sabe nadar???<br />- Sim...ou não...<br />- Então...mergulha...ou surfa... more, com inglês e tudo.</span>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-80193924348415879702010-03-24T06:37:00.000-07:002010-12-03T15:39:40.407-08:00Ferrolho<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3E9_XHVE2pQgsJHb9jNsD7ZaJr24AMu71bC0UWe9zHRu_VVOHakazT69O_Y4aSHcc33IqUmUMw9d9ilSXJ0fEZXa3UJgjzfP0h0dQ2aSdl8VncHcXfM5tFDq_v4-SlpMp8LDqg7rpK_s/s1600/DETETIV3.GIF"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 85px; height: 182px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3E9_XHVE2pQgsJHb9jNsD7ZaJr24AMu71bC0UWe9zHRu_VVOHakazT69O_Y4aSHcc33IqUmUMw9d9ilSXJ0fEZXa3UJgjzfP0h0dQ2aSdl8VncHcXfM5tFDq_v4-SlpMp8LDqg7rpK_s/s400/DETETIV3.GIF" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5546604600877109058" border="0" /></a><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Não era coisa rotineira. Sinceramente a primeira vez. E olha que em meus doze anos de “experiência” já passei por situações bastante incomuns. Como daquela vez em que um desesperado dono trouxe seu cachorro:</span> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não quer mais falar meu nome, disse o cara.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Ora, é difícil convencer um rotwailler a falar quando não quer.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Essa minha profissão, misto de detetive e psicólogo bem poderia ser mais agitada. Picareta, sei bem, me alcunhavam as vizinhas tricoteiras mal amadas. Se fossem vinte netos mais novas resolveria essa questão.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Um dia, lá estava, sentado em meu escritório, na verdade um cômodo que também é quarto, sala, cozinha e cemitério. Tranquilamente olhava algumas fotos de uma cliente. Por mim já tinha encerrado o caso. Mas sabe como é. Alguns clientes são insistentes. Foi quando ela entrou e parou em minha frente como se olhasse para o nada.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Oi.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Oi. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Ela sorriu por um instante.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Quem é o proprietário? Perguntou. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Nunca conheci o dono do cômodo - na verdade só tomava conta.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Pois não? Em que posso ajudar?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não sei. Estava passando e vi a placa. Fiquei curiosa.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Ah! O letreiro. Bem já era para ter substituído. Desculpe não trabalhamos mais com adivinhações. Ela riu.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Vidas passadas – me disse.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Como? Indaguei.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Nada. Estou precisando conversar – começou a me olhar estranho.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Você não é o ... Realmente não me era estranha, agora olhando com mais calma.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não, respondi sorrindo. Ela riu. A janela se abriu.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Sente-se, por favor, só então percebi que ainda estava em pé.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Poderia me ajudar? Perguntei.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Sim - ela disse olhando fundo em meus olhos.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Quem é você? Perguntei. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Riu gostoso mais uma vez.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Você não é detetive?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não. Sou picareta. Rimos os dois ao mesmo tempo. De novo a janela.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Estou atrás de uma historia, me disse, - uma história legal. Levantei.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Tenho algumas interessantes aqui na estante...</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Quero a sua, respondeu rápido. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Ri sem graça.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não entendi.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Poderia abrir o armário?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não sei. É perigoso – nunca abrira o armário. Sabe-se lá o que teria dentro.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Parei por um instante. Virei-me para ela. O mesmo sorriso.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Qual seu nome mesmo?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Pode me chamar de Dona.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Com um ou dois “enes”?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Escreve como fala, respondeu rindo.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Muito bem senhora Dona.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Apenas Dona – retrucou.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Caminhei até a janela. Tentei fechar. Estava emperrada.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Este vento... falei meio sem graça pelo meu insucesso.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Às vezes trás boas situações, falou olhando para fora.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Fechei as cortinas. A claridade me incomoda.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Por que quer minha história?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Não existe sua história. Estou aqui agora contigo então a história também é minha – respondeu, agora séria.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Tinha razão. As historias são pedaços, são caminhos que se cruzam. No momento estávamos na mesma história. O telefone. Ela atende.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Alô! Um momento por favor - É pra você. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Dona me alcança o telefone. Era a cliente das fotos. Queria saber sobra uma história. Que dia.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Minha senhora, não há mais nada a acrescentar ao caso. Se não estiver satisfeita procure outro profissional... Sim, não sou um bom profissional, mas pelo preço está ótimo, não? Tudo bem não precisa pagar. Só não difame, por favor!!!</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Desligo o telefone. Nossa história acaba aqui, pensei. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Dona está sentada sobre a mesa. – o que tem em seu sorriso? Por que quer minha história? Será um caso muito complicado? </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Ela começa a rir.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Sou enigmática? Pergunta.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Como?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Todas essas perguntas.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Como sabe em que estou pensando?</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Seu rosto é muito transparente – a cortina abre.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Preciso ir.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Por favor, fique um pouco mais – quase imploro.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">- Eu volto. </span> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Sai sorrindo, um sorriso triste agora. Quase choro. A porta se fecha, a janela bate, o telefone toca. Deixo tudo como está. O armário. Penso em abrir. Descubro então que não está trancado. Puxo a porta. Livros. Muitos livros. Não tem espaço pra mais nada. São livros de história. Livros velhos, empoeirados. Com exceção de um: “ A Dona História”. Novinho. Parece recém-impresso. Começo a folhear. Algumas páginas escritas, o resto em branco. Fecho o livro. Fecho o armário. Então é isso. Vou esperar ela voltar para completar o livro. Sento e olho para a porta.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;font-size:78%;">Nem tenho noção do tempo que se passou. Nunca mais tive um cliente. Só a esperança de um dia preencher aquelas páginas.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <span style="font-size:12pt;"><span style="font-family: arial;font-family:verdana;font-size:85%;" ></span><o:p></o:p></span> <span style="font-size:12pt;"><o:p></o:p></span>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-64217731167974780362010-03-17T16:36:00.001-07:002010-03-17T16:49:08.851-07:00Revelações (ou seria inspiração?)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjScgKetj6_ehiy5AQ4IuyMIeJ8JNpQl3lY-1yFi0hTmX4PjmCaesT7LTSWjx_0iEDMu_wf_5enCmHJXCSG2SqSiyy2bmx5ibkTthbH9CGq-bC3i4WtKpFNZmZBOW48gQLCNPH68YpZtwQ/s1600-h/road.desert.curve.bg.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 181px; height: 139px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjScgKetj6_ehiy5AQ4IuyMIeJ8JNpQl3lY-1yFi0hTmX4PjmCaesT7LTSWjx_0iEDMu_wf_5enCmHJXCSG2SqSiyy2bmx5ibkTthbH9CGq-bC3i4WtKpFNZmZBOW48gQLCNPH68YpZtwQ/s320/road.desert.curve.bg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5370370820984125954" border="0" /></a><span style="color: rgb(0, 0, 0);font-size:100%;" ><span style="font-family:verdana;">Desenhei a minha estrada.<o:p></o:p><br />Tracei o meu desejo.<o:p></o:p><br />Escolhi a minha história,<o:p></o:p><br />Guiei-me pelo seu beijo.<o:p></o:p><o:p><br /><br /></o:p>Vejo o sol sair de novo,<o:p></o:p><br />Até senti o seu calor.<br />Pela cor da sua pele<o:p></o:p><br />Libertei-me desta dor.<o:p></o:p><o:p><br /><br /></o:p>Como vou chorar agora?<br />Te tenho, é o que importa.<o:p></o:p><br />Ironia – lembrar tristeza,</span><span style="font-family:verdana;"><br />Se à alegria me transportas.</span></span>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-4952189159799942672009-10-27T18:25:00.000-07:002009-10-27T18:46:21.946-07:00Assombro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR9sleBrf-FNQ6mJaytq1LO68cOhnxv9F5nuKplxrV0TniCgX-6Kj65Htr-iSXbUxS0jbfGULiWwHf-SNhtlzglkC14dHYyC03sbjHP0K42aGORe5Mz17isNzuiYUjgKyUpkrNNrBxNzU/s1600-h/HOMEMALF.GIF"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 188px; height: 294px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR9sleBrf-FNQ6mJaytq1LO68cOhnxv9F5nuKplxrV0TniCgX-6Kj65Htr-iSXbUxS0jbfGULiWwHf-SNhtlzglkC14dHYyC03sbjHP0K42aGORe5Mz17isNzuiYUjgKyUpkrNNrBxNzU/s400/HOMEMALF.GIF" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397460789765669474" border="0" /></a>De repente, concentrado estava eu no sujo teclado de meu computador, quando ouço um barulho forte vindo do teto da casa. Algo que parecia uma louca e desenfreada corrida de alguém buscando escapar do maior dos seus medos. Ou querendo apenas voltar para o conforto de sua rotina. Parei meu trabalho e apurei meu ouvido. Silêncio. Baixo a cabeça para trabalhar novamente e junto vem esse estranho barulho. Parece estar dentro de minha cabeça, aumentando como se dessa vez o telhado não fosse aguentar! São coisas da minha imaginação. Tem que ser. De que adiantaria levantar e olhar? Está lá fora de qualquer forma. E não creio que se jogaria para dentro de casa, arrebentando a vidraça, ou abrindo um rombo no telhado. Devem ser ratos!!! Pensamento sem convicção. Aqui não há ratos. Nunca houve pelo menos. Talvez um banho irá resolver. São frutos do cansaço esses ruídos. Do banheiro ainda os ouço, ora distantes, ora perto como se esses passos estivessem agora sobre minha cabeça. Batem pesado nas telhas. Saio do banheiro. Saio de casa. Olhando para o telhado me sinto em um filme de suspense, daqueles que, quando telespectador, me zango com o personagem. Por que saiu? Não sabe que corre perigo? Entre e feche logo a porta seu otário. Primeiro fixo o olhar para cima. Uma lua preguiçosa escapa por entre ralas nuvens. Entre!!! Saia daí!!! Agora esses conselhos imaginários são as únicas vozes em minha mente. Nada de passos no telhado. Nada de correria ou perseguição. Entro e fecho a porta rapidamente. Pra me sentir no filme. Apenas mais uma sessão ilusória! Sei que estão aqui. Apenas dentro de minha cabeça. E agora também soltos nessa fantástica teia de ilusões.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-63417765281251969792009-10-15T09:03:00.000-07:002009-10-15T09:13:13.793-07:00Adoniran<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxfjAHk00HjTT4qiBnB_W4-6gKzljcuQDxOR57N2TqXK3EgbHNwwPQ7OwmcpE6xO8Uj0Qlw4EA91eBkhMV_IQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-36252370592557988342009-09-22T15:23:00.000-07:002009-09-23T10:57:35.613-07:00Mastigando a história: Reinventando a revolução<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ar3yA267on3u0oDcXnxf8VaG1khCw4mF3e-dfOacnsOWAiSspWcO_zxdWmrAJwTKmhHhE7R-8vFCCDSVQg06-vJZWmV3auwcC2Oh2QjzbBUTT6zpVbmu6RkddEhyphenhyphenFQmZ_3YrXtxCvR4/s1600-h/churras+lula+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ar3yA267on3u0oDcXnxf8VaG1khCw4mF3e-dfOacnsOWAiSspWcO_zxdWmrAJwTKmhHhE7R-8vFCCDSVQg06-vJZWmV3auwcC2Oh2QjzbBUTT6zpVbmu6RkddEhyphenhyphenFQmZ_3YrXtxCvR4/s400/churras+lula+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384721647477577746" border="0" /></a>O Karl Marx ( do Scliar), depois de enfrentar uma recessão digna da crise de 29, resolveu pegar o Lula pelo colarinho (em um final de semana) e mostrar-lhe com quantas ondas se faz uma marolinha. Dez da manhã, sábado (desconstruíndo a história oficial), lá vai Marx, cabeça raspada e barba devidamente aparada procurar Luiznácio na Granja do Torto. Estava até disposto a cobrar passagem desde o Rio Grande do Sul. Meia hora de taxi e 35 reais depois, lá estava ele, parado na entrada da Granja, frente a frente com Raimundo. Um tipo graúdo, semblante fechado como baú de solteirona.<br />- Bom dia, o chefe está?<br />- Quem?<br />- O ora mandatário.<br />- Quem?<br />- O ex-proletário.<br />- Hein?<br />- O barbudinho.<br />- Ah... O Palocci... Ele não trabalha mais aqui.<br />- Tô falando do manda-chuva.<br />- Dona Dilma?<br />- Escute aqui rapaz, que o homem seja blindado tudo bem. Mas não torra minha paciência. Chama logo o Lula.<br />- Moço... Por que não disse antes.<br />- Humpf.<br />- São amigos?<br />- Mais ou menos. Já lutamos juntos contra e a favor de ditaduras.<br />- Vocês sindicalistas são estranhos.<br />- Eu não sou sindicalista! Sou filósofo. Ou era.<br />- Igual o FHC?<br />- Não! O FHC é sociólogo. Ou era.<br />- O senhor é gaúcho?<br />- Não. Sou alemão.<br />- Igual o do <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;">Bigue Broder</span>?<br />- Não. O Orwell era inglês. Ou indiano. Só sei que era socialista.<br />- Eita. Cara importante. Não me admira ter ido parar na televisão.<br />- Hã?<br />- Mas olha moço, não dá pra chamar o Presidente agora não.<br />- Por que?<br />- Tá fazendo um churrasco com um pessoal franceis, lá de Paris.<br />- O que? Quem é?<br />- Não sei. Um nome esquisito. E um povo mais ainda.<br />- Por acaso não é Rousseau?<br />- Não Dona Dilma não tá aí não. E depois acho que ela nem estrangeira.<br />- Puta que o pariu. Que Dilma que nada.<br />- Mas agora o moço me dá licença, volta mais tarde. Eu preciso botar mais carvão na churrasqueira nova de vidro que o presidente comprou.<br />- Ei rapaz!!! Volta aqui!!! Chama o Lula!!!<br />- Não dá!!! Volta outra hora. Mas eu falo pra ele que o Senhor veio visitar.<br />- Ei...<br />Mas já era tarde. Raimundo foi pra churrasqueira. O churrasco do Lula pra história e Marx, com fome, de volta pra casa pensando que poderia ter encontrado dois colegas de luta e passado uma agradável tarde regada a churrasco, caipirinha e filosofia.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-2424518048422302072009-09-22T15:12:00.000-07:002009-09-22T15:14:15.097-07:00Copy<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSm9dJtQ7ZP22phxwBf4nFJqIenHiZc_GD5jN6rexUeD1Zzq2vjFXIArqngIMcDf6TVeImgjSXfZxdyNRkJ9vPP2g3lYRH2nLU4RFg6PrG4t2cskPrSLnWCEkzYqdtTJjGrQk_6WLURwk/s1600-h/511.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 400px; height: 298px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSm9dJtQ7ZP22phxwBf4nFJqIenHiZc_GD5jN6rexUeD1Zzq2vjFXIArqngIMcDf6TVeImgjSXfZxdyNRkJ9vPP2g3lYRH2nLU4RFg6PrG4t2cskPrSLnWCEkzYqdtTJjGrQk_6WLURwk/s400/511.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5384418566504875826" border="0" /></a>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-62586964469849756472009-09-17T11:28:00.000-07:002009-09-17T11:34:47.484-07:00Wood & Stock - Dois Tótens Tontos (Angeli)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRT6E4-BLQtiBDOYWcTDaBi5oyqj37rocBCh4K0UPHcy0hUGEsNO958WszzzQpRePvHU00auAjF_ZOz5Hk777vN8zLsDAxhpG3U6BsSW59ctz1MRFWfa1ZXkyf2uf1Tqud0vyFYyppPE/s1600-h/chiclete-com-banana-17-193.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 408px; height: 137px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmRT6E4-BLQtiBDOYWcTDaBi5oyqj37rocBCh4K0UPHcy0hUGEsNO958WszzzQpRePvHU00auAjF_ZOz5Hk777vN8zLsDAxhpG3U6BsSW59ctz1MRFWfa1ZXkyf2uf1Tqud0vyFYyppPE/s400/chiclete-com-banana-17-193.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382505474556447714" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:lucida grande;" ></span>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-26799626522840253272009-08-26T15:06:00.000-07:002009-08-26T15:37:12.946-07:00Memórias em conta gotas - enquanto a inspiração não vem!<div style="text-align: right;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyuS0rrQwkMDBp0ygH-WQitkyBzZWwWbl4NqPqa4avrtMMa9MXbREL3d_qNcanZ-bmrObACApswlebEOSVtUcRUB3pXM9k1-CLU9SXlQV98wEER9OGeobtLKhGyqKxq8_NBT2E5rvGEH4/s1600-h/benigno+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 223px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyuS0rrQwkMDBp0ygH-WQitkyBzZWwWbl4NqPqa4avrtMMa9MXbREL3d_qNcanZ-bmrObACApswlebEOSVtUcRUB3pXM9k1-CLU9SXlQV98wEER9OGeobtLKhGyqKxq8_NBT2E5rvGEH4/s400/benigno+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374404863418803714" border="0" /></a><span style="font-size:100%;">Acordei assustado, com água na cara. Abri os olhos esperando encontrar o Moe, ou pelo menos o Didi Mocó me jogando uma balde de água. Mas não senhoras e senhores. Era chuva!!! Chuva na noite seca e quente do cerrado palmense. Dormi com a janela aberta. E olha que estava tendo um sonho interessantíssimo. Aliás,<span style=""> </span>eu adoro sonhar. Não gosto de dormir, mas sonhar é bom. Bem, sonhava que descia um rio que fica perto da casa de meus pais. Estava em uma balsa muito rústica com mais duas pessoas e, como seria previsível, logo o que aparece? Isso mesmo uma cachoeira. Tudo bem, isso está parecendo roteiro de filme antigo do Tarzan. Mas lá estava ela...uma grande queda d’água, suponho eu. Mas o melhor de tudo, foi a surpresa embaixo da água. Apareciam umas enormes pinturas rupestres submersas. Fique embasbacado e quase esqueço de voltar a tona. Mas em sonho vale tudo mesmo. Fiquei olhando as pinturas, até me dar conta que não sei nadar. E aí senti a água no rosto. Tentei chegar à superfície rapidinho e aí acordei no melhor estilo comédia pastelão. De manhã, após os afazeres domésticos e obrigações empregatícias, resolvi contatar um grande estudioso dos sonhos, das broas e das pinturas, o professor, confeiteiro e arqueólogo <b style=""><span style="color:red;">Benigno Cava Rocha</span>. </b>Depois de lhe expor os acontecimentos noturnos, ouvi atentamente suas explicações. Disse que sonhos só funcionam com doce de leite como recheio. Que as broas têm um segredo que não quis me contar, já que é segredo mesmo. Sobre as pinturas, disse que sempre achou a arte rupestre fascinante enquanto forma de comunicação, mas desistiu de buscar entendê-las aos 75 anos, depois que um tal de Kandinsky deu um nó no seu cérebro.</span></div>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-18584092340976989912009-08-26T03:48:00.001-07:002009-08-26T03:49:58.232-07:00Pôr-do-sol em Palmas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3nGGuwUuFQ-PztWNHqJe_eZZB0P_bO7E0J0w5zINUa4r2E4fkewj_rP5asU1qB6KZzJnCHk2VkxN9jZMWQCTr-slnQ3j31bDanF4D5RkyXbZ1sqo3tZNn9pj6EUjnBa_dAhJwkwtXJjA/s1600-h/DSC00716.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3nGGuwUuFQ-PztWNHqJe_eZZB0P_bO7E0J0w5zINUa4r2E4fkewj_rP5asU1qB6KZzJnCHk2VkxN9jZMWQCTr-slnQ3j31bDanF4D5RkyXbZ1sqo3tZNn9pj6EUjnBa_dAhJwkwtXJjA/s400/DSC00716.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374222786401133970" border="0" /></a>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-30845842512972970132009-08-26T03:45:00.001-07:002009-08-26T03:48:03.089-07:00Iotti<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpyJXcNgjaQNxotmbeOh37QtTecl0KGPT6MWlWkV2R-583lUYWh0fLSyVDzcFmgPfg1cw-8RrEwP4h9RB0keZz_gNsunQAy-eG36EV7YiVDq3PsbB6k9vE_CQP8HvaoC1rv_bWcQrTp8Q/s1600-h/radicci.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 400px; height: 289px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpyJXcNgjaQNxotmbeOh37QtTecl0KGPT6MWlWkV2R-583lUYWh0fLSyVDzcFmgPfg1cw-8RrEwP4h9RB0keZz_gNsunQAy-eG36EV7YiVDq3PsbB6k9vE_CQP8HvaoC1rv_bWcQrTp8Q/s400/radicci.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374222347920500434" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LOe-HTTZrg7WbrSRhP73ANnGV7kST5AE4xW_L_yugh_GwocU8EIX9aRPH7u-d8fsfjY6w-CBRc35m7w5v-VXq5eABFdorYm05WQ7yaLQtc3mEsaTbN9u9Sz9ZfcPLJkBY32BrkKJO0E/s1600-h/radicci.jpg"><br /></a>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-33095008975761117432009-08-21T14:40:00.000-07:002009-08-21T14:43:15.588-07:00O irônico apagar das luzes (homenagem repetida - momento Forest Gump)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJJ8SU2qffPdEXbK9aCNwtqCy6lBAK4MxI3RSeeDZyKeFGsA7kNgyK0wpBCU9L1zpB220kJsWGvduHsgXPq3grebRv5qlcScVipoOoepQ2KNMJMIfUYAILlRVvkzoi_qPLRk8TSkDvEGs/s1600-h/raulseixas1+copy.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 218px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJJ8SU2qffPdEXbK9aCNwtqCy6lBAK4MxI3RSeeDZyKeFGsA7kNgyK0wpBCU9L1zpB220kJsWGvduHsgXPq3grebRv5qlcScVipoOoepQ2KNMJMIfUYAILlRVvkzoi_qPLRk8TSkDvEGs/s320/raulseixas1+copy.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372535728321303426" border="0" /></a>(Por Cid Biavatti)<br /><br />Na hora em que fiquei sabendo de sua morte, nem percebi direito o que estava acontecendo. A Dalva me ligou logo após falar com o José Roberto Romeira Abrahão (amigo e parceiro do Raul). Fiquei uns quinze minutos tentando acalmá-la. Na verdade estava tentando ganhar tempo. Procurava digerir melhor essa, não inesperada, mas surpreendente notícia. Nós, os amigos, há algum tempo sabíamos que o Raul estava chegando a um ponto de difícil retorno. Sua saúde estava muito debilitada e ele bebia muito. O diabetes estava piorando ainda mais sua aparência física. O inchaço de seu corpo era cada vez mais visível.<br />Como sua vida, também sua morte esteve às voltas com a ironia. Parece ter escrito algumas letras e fez questão de seguir a risca. Dizia que não esperaria a morte com a boca escancarada cheia de dentes. Algumas semanas antes de morrer arrancou todos os dentes. Em outra, alertava que só se iria entender o que falou no dia do eclipse. Dias antes, aconteceu o maior eclipse lunar do século. A Dalva o encontrou morto às 7 horas, provavelmente pouco depois da partida do trem, que segundo ele, era o último do sertão.<br />Raul se foi. Mas jamais deixará de existir sua imagem questionadora e irreverente. Na música “Canto Para Minha Morte”, ele pergunta: Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Creio que para alguém que diz ter nascido há 10 mil anos atrás, tempo para viver não faltou.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-77769496240334134162009-08-16T16:19:00.000-07:002009-08-16T16:41:26.532-07:00Devaneios<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigdtq3E6GeBJlLPQHpSzqaE05whxn08MnT4jiUw6qv7reA4AANWH5-DFw1W5qtKTzm40Ah3kKWK1Q95B_hQ18TgGJbFIFuOEq9dSfiKwGi3GNx1QatnFIG5rTF9et2D6VYjN8WFoYnZTw/s1600-h/ford+modelo+t.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 246px; height: 196px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigdtq3E6GeBJlLPQHpSzqaE05whxn08MnT4jiUw6qv7reA4AANWH5-DFw1W5qtKTzm40Ah3kKWK1Q95B_hQ18TgGJbFIFuOEq9dSfiKwGi3GNx1QatnFIG5rTF9et2D6VYjN8WFoYnZTw/s320/ford+modelo+t.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5370710793222407794" border="0" /></a><br />Mulher e homem.<br />Os cheiros se misturam,<br />se confundem.<br />Há esforço de ambas as partes.<br />Espásmos de vida.<br />Ela frágil, porem decidida.<br />Ele másculo e forte.<br />Vai e vem,<br />vai e vem.<br />O suor escorre pelos corpos.<br />Sentem-se cansados;<br />mas seguem, seguem,<br />seguem empurrando o automóvel pela rua.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-36576289855387511862009-08-14T17:13:00.000-07:002009-08-15T17:14:48.889-07:00Monty Python - O Papa e Michelangelo<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxyg2Mvfz1v8n3l0deSY5ebAd4YvZ-hZG47IOKJp4Az_6-jIGBNG6ckn3IP5o3Q6dPil8PHn-_NvuqlOiCLbw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-710797122207975732009-07-27T15:58:00.000-07:002009-07-28T15:47:02.312-07:00Sonhando com o cotovelo do universo!!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJzzNOPwpLv7zT129rLcKrtJNIdiCGLirvpteWMZBOlPvh1ukQlhlMbu6dTPlrbeU49ZidjCDvrghtSOpZzsoqh9F-eYUdn_fls3CCg136asd0BCOL5SltvJdYHmmrEF42cLWNtivwyw/s1600-h/ETchapolin.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 193px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJzzNOPwpLv7zT129rLcKrtJNIdiCGLirvpteWMZBOlPvh1ukQlhlMbu6dTPlrbeU49ZidjCDvrghtSOpZzsoqh9F-eYUdn_fls3CCg136asd0BCOL5SltvJdYHmmrEF42cLWNtivwyw/s320/ETchapolin.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363646185618113090" border="0" /></a>Três noites seguidas sonhando com a chegada de et's. Cara, isso ta me deixando meio paranóico. Na primeira noite chegaram todos de uma vez. E com uma <span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">etezona</span> enorme comandando...Tiro pra todo lado. Eu me escondendo atrás de pedra na chácara do Seu Zeferino (pior que tem pouca pedra por lá), e a etezona gritando algo entre o veneto e o castelhano. No fim me acharam escondido. Mas aí o despertador tocou e eu fiquei feliz por ter que acordar 6 horas da manhã. Nos outros dias, os sonhos foram meio repetitivos...Já tinha sonhado antes. Naves caíndo e nada de <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-style: italic;">Will Smith</span> fumando charuto ou <span style="color: rgb(255, 102, 102); font-style: italic;">Bill</span><span style="font-style: italic;"> </span><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-style: italic;">Pullman</span> convocando todos os heróis humanos (norte americanos com sempre) para acabar com esses miseráveis et's. Apenas caíam e nem fogo pegavam... Os et's saíam tranquilos... Bem, enfim... Sonhos. Mesmo assim, procurei um dos meus grandes mestres, o astrólogo, tarólogo, astronômo e piloto de testes da NASA, professor <span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">Máximo Alado</span>, para algumas explicações. Como astrólogo me disse que a conjunção dos astros, principalmente a passagem da lua por júpiter está mexendo com minha percepção dos reais motivos emocionais e abalando meu poder de decisão. Não entendi patavinas. Como tarólogo, disse que o <span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">louco </span> estava aparecendo demais. Fui obrigado a chamá-lo pra um jogo de bisca. Já como astrônomo não disse nada que eu não saiba. Marte é vermelha, a terra é azul, a lua tem um lado escuro e que de vez em quando alguma coisa cai do céu (nem pra ser um bilhete com os números da loteria). Como piloto, só pilotando no espaço mesmo. Já bateu o carro 18 vezes. Continuei com a sensação de que ele, como todo bom funcionário da NASA, está escondendo alguma coisa. Como diriam os agentes Mulder e Scully, <span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">quem</span> sabe a verdade está la fora.Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-91214329133916776782009-07-27T15:33:00.000-07:002009-07-27T15:54:58.066-07:00Eu viajando...nas épocas da universidade...<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwnx_NfluC-nAbRHBP7jmmPYwr82eoJX6OW1GHwA9sooDlF10hWVXBU4uC3MaZWt27xou-NKb9TCySQVNoMKw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4317680949847574492.post-71450422772416550312009-07-21T17:58:00.000-07:002009-07-21T18:44:29.399-07:00Led Zeppelin...eterno<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyJvpOB4t4bnOslxJPMzrhAZx_Vy3EDuvQdtYhTwjJt5B8e-VYoUXOpEwP3CtdImOzQR7qbsLSmJ0NO00-KQA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Abaquarhttp://www.blogger.com/profile/12226304848894957621noreply@blogger.com0